Pe. Fernando Vitorino Rizzardo, SDS
* 07/06/1951 † 22/05/2023
23 • MAI • 2023
No
dia 22 de maio de 2023, recebemos a triste notícia de que às 12h07, o nosso
confrade e amigo Pe. Fernando Vitorino Rizzardo, SDS, celebrou a sua Páscoa
Definitiva, entregando-se nos braços do nosso Divino Salvador Jesus Cristo.
Pe. Fernando Vitorino
Rizzardo, SDS, nasceu no dia 07 de junho de 1951, em Passo Fundo – RS. É filho
de José Rizzardo e Rosa Deon Rizzardo, ambos falecidos. Aos 14 anos de idade
saiu da casa dos pais para ingressar no Instituto Videirense no dia 30 de
janeiro de 1965. Depois de ter completado o ano de admissão e o curso ginasial
no Instituto Videirense, em Videira – SC, foi para o Instituto Nossa Senhora
Aparecida em Conchas – SP, cidade na qual também cursou o colegial na Escola
“Anízio Ferraz Godinho”.
No dia 1º de fevereiro de 1973 iniciou o ano
de noviciado, tendo como mestre de noviços o Pe. Lauro Spohr, SDS, no recém
fundado Instituto Padre Jordan-IPJ, na Vila Mariana – São Paulo – SP.
A primeira
profissão religiosa na Sociedade do Divino Salvador foi no dia 24 de fevereiro
de 1974, em Videira – SC, sendo o superior-provincial o Pe. Armando Spohr, SDS.
Fez o curso de Filosofia
na Faculdade Anchieta (FASP), em São Paulo – SP, no período de 1974 a 1976.
Cursou Teologia no Instituto Teológico São Paulo-ITESP, em São Paulo – SP, de
1977 a 1980. No dia 17 de fevereiro de 1980 fez a profissão religiosa definitiva
na cidade de Jundiaí – SP, perante a comunidade e o superior-provincial Pe.
Arno Boesing, SDS.
Recebeu as ordens
menores de acolitato e leitorato no dia 11 de outubro de 1980. A ordem do diaconato
foi conferida pela imposição das mãos de Dom Mauro Morelli, na Paróquia Nossa
Senhora Aparecida de Moema em São Paulo – SP, no dia 27 de julho de 1980.
No dia 28
de fevereiro de 1981, em Marau – RS, foi ordenado presbítero, pela imposição das
mãos de Dom Cláudio Kolling, bispo da Diocese de Passo Fundo – RS. O lema
escolhido para a sua ordenação foi: “Tu és Sacerdote para sempre, segundo a
ordem de Melquisedeque! ” (Hb 7, 17).
Desde a sua formação
inicial, o Pe. Fernando manifestou o desejo de abraçar o apostolado com todas
as suas energias. Seus primeiros anos de padre foram intensamente marcados pela
sua participação em missões de férias em diversos lugares, tais como: Minas
Gerais, Bahia e Maranhão. Esteve muito presente nas atividades pastorais dos
Parques, na Zona Sul de São Paulo, hoje Diocese de Santo Amaro.
Desempenhou com muito
ardor inúmeras atividades internas na província, especialmente no campo da
formação de futuros religiosos salvatorianos, sendo, no início do seu ministério
presbiteral, vice-reitor; depois reitor, diretor- local e tesoureiro no Instituto
Nossa Senhora Aparecida (INSA) em Conchas – SP de 1981 a 1985. No Instituto
Padre Jordan (IPJ) em São Paulo – SP, onde foi vice-reitor e posteriormente reitor
de 1986 a 1992.
Depois de alguns anos
colaborando na formação inicial, o Pe. Fernando assumiu a função de Pároco da
Paróquia Divino Salvador e diretor-local da comunidade salvatoriana de Campinas
– SP, de 1989 a 1995. Neste período, ampliou seus conhecimentos acadêmicos
fazendo mestrado em Filosofia Social na PUC em Campinas – SP.
De 13 de fevereiro a 03
de julho de 1995 fez o CETESP no Rio de Janeiro – RJ. Logo em seguida,
desempenhou a atividade de vice-reitor do Instituto Padre Jordan na Vila
Guarani – São Paulo – SP e de Pároco da Paróquia São Bento, no bairro de
Americanópolis em São Paulo – SP, no período de agosto/1995 a dezembro/1996. De
fevereiro de 1997 até 2001, foi reitor dos junioristas no Instituto Doze
Apóstolos (IDA), em São Paulo – SP, fazendo parte da comissão do apostolado salvatoriano
e da pastoral vocacional da região sudeste, além de vigário paroquial na
Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Campo Limpo Paulista – SP. Assumiu a Coordenação
da comissão provincial de formação inicial durante o triênio de 1999 a 2001. Em
2002 acompanhou a abertura da etapa do propedêutico salvatoriano na região sudeste,
no Instituto São José, Várzea Paulista – SP, permanecendo como reitor do mesmo
e atendendo na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.
Nos primeiros meses de
2003, esteve à frente da transferência do Instituto Padre Jordan de São Paulo –
SP para São José dos Pinhais – PR. No ano de 2004 foi transferido para a
Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens, em Jundiaí – SP, como
vigário paroquial e a partir de 2005, recebeu a provisão de pároco, missão à
qual se dedicou com muito amor e alegria até 2009. Neste período, exerceu a
função de diretor-local da comunidade religiosa salvatoriana de Jundiaí – SP,
participou da comissão de formação permanente e fez parte da coordenação geral
da CIS, entre outras atividades.
A partir de 2011, diante
do gradativo avanço do mal de parkinson, passou a ser vigário paroquial da
Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens, dedicando-se intensamente ao
tratamento da sua saúde e a partir do início de 2020, foi transferido para o Instituto
São José-ISJ, em Várzea Paulista – SP, para melhor acompanhamento de sua enfermidade.
Queremos destacar ainda
que o Pe. Fernando, nestes 49 anos de vida religiosa salvatoriana e 41 anos de
vida sacerdotal, pregou inúmeros retiros para os leigos da Comunidade
Internacional do Divino Salvador (CIDS) e para os paroquianos da Paróquia Nossa
Senhora da Conceição de Vila Arens.
Pe. Fernando, nos
lugares por onde passou, sempre procurou orientar a pastoral paroquial pelas
linhas diocesanas de seus planos de pastoral. Era detentor de uma profunda espiritualidade,
vinda sempre de um forte ardor apostólico, que conduziu sempre à luz o carisma
salvatoriano. Como se não bastasse, era dotado de uma inspiração e inteligência
ímpar, quando escrevia e publicava seus textos formativos, espirituais e de
muitos assuntos do mundo atual.
A Província
Salvatoriana Brasileira, consternada pelo seu falecimento, mas fortalecida pela
certeza da Ressurreição, manifesta a gratidão por sua vida de doação à Igreja e
à Sociedade do Divino Salvador como um apóstolo ardoroso em favor do povo de
Deus. Gratidão a todos os Salvatorianos e Salvatorianas (formandos, padres,
irmãos e irmãs) e leigos (as) amigos (as) que o acompanharam em sua trajetória,
especialmente em sua enfermidade.
“A vida dos justos está
nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos parecem
ter morrido (...), mas eles estão em paz” (Sb 3, 1 – 3)
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